Um ano após os eventos narrados em Ginger Snaps, Brigitte tenta sobreviver e escapar da maldição da licantropia, que foi passada por sua irmã, Ginger.
Mas, eis que das sombras ressurgiu um antigo terror, que a persegue implacavelmente, deixando um rastro de sangue e morte pelo caminho atrás de Brigitte. Ainda fazendo uso da poção de acônito, Brigitte tenta desesperadamente se manter humana. Porém, ela não está sozinha: o fantasma de Ginger, sua irmã falecida, a acompanha, testando sua sanidade nos piores momentos.
Mas o mal que a persegue é implacável, e não vai descansar até conseguir o que busca:
Brigitte.
E dessa vez, Brigitte não estará sozinha.
Ginger Snaps: Unleashed continua de onde o original Ginger Snaps (link) parou, focando exclusivamente na irmãzinha morena (se o dinheiro desse...) Brigitte, e em como ela lida com a maldição da Licantropia, herdada de sua irmã, Ginger.
Vamos afundar neste mar de sangue, presas e garotas más!?
Ginger e Brigitte são duas irmãs, fascinadas pela morte e pelo macabro, que vivem numa cidadezinha pacata e interiorana. As duas são deslocadas na escola, e possuem um pacto de suicídio antes do 16 anos. Enquanto isso, as duas vão gravando seus vídeos macabros e curtindo sua fossa, antes do dia marcado para o suicídio.
O que elas não contavam era que a vizinhança seria atacada por um lobisomem, e que Ginger fosse ser mordida pela criatura, sendo "infectada" com a Maldição da Licantropia.
Ginger, então, gradualmente começa a se transformar numa lobis-garota, e sua irmã, Brigitte, começa uma busca desesperada pela cura da maldição.
"Quando uma pessoa morre de forma violenta e cheia de ódio e tristeza, as emoções sobrevivem à morte, deixando uma mancha no local, e uma Maldição nasce. Ela cresce e se torna cada vez mais forte, e todos que entram em contato com ela, se tornam parte dela."
Ju On (The Grudge).
Vocês devem ter percebido que eu sou um grande fã de J-Horror (filmes e estórias de horror do Japão), e hoje, vou falar sobre este filme, também japonês, cuja história e desenvolvimento da trama são impressionantes.
Vocês já ouviram falar no RPG Arkanun? É, aquele que se tornou o maior Sistema/Cenário de Fantasia Medieval criado, escrito e publicado por autores brasileiros?? Publicado pela Editora Daemon??
Ora, se você já conhece, parabéns por ser parte do nosso seleto grupo de jogadores e mestres! Agora, se você ainda não conhece, ou só ouviu falar e nunca jogou, que tal conhecer o incrível cenário de campanha, o belo, sólido e simples sistema de regras, os vários suplementos lançados e a bela e charmosa arte desse grande jogo brasileiro?
Pegue um caneco de sua bebida favorita, algo para petiscar, sente-se e fique bem confortável, pois vamos conhecer aquele que é um dos meus sistemas/cenários favoritos de jogo, o Arkanun!!!
"Na Antártida, no meio das Montanhas da Loucura, na cidade perdida dos Grandes Antigos, tudo parece abandonado há muito tempo. Mas, no coração do vazio, algo espreita, apenas aguardando uma oportunidade para escapar de sua prisão congelada."
Criados por HP Lovecraft, Shoggoths eram (originalmente) criaturas sem a capacidade de pensar por sí próprias criadas como servos/escravos pelos Grandes Antigos (os seres com cabeça em forma de estrela de 5 pontas que entre outros lugares habitavam o que mais tarde se tornaram nossos polos), aparecendo originalmente no conto Nas Montanhas da Loucura (In The Mountains of Madness). Eles podiam assumir qualquer forma que seus mestres precisassem para realizar suas respectivas tarefas, criando membros como braços, pernas, bocas, tentáculos e talz. Com o tempo eles foram ficando mais inteligentes (possivelmente um resquício psíquico deixado acidentalmente por seus criadores) e se rebelaram contra aqueles que os haviam criado e escravizado. Eventualmente eles se organizaram e travaram uma guerra civil contra seus antigos mestres.
No conto, os pesquisadores descobrem uma imensa cidade ciclópica no meio de uma cadeia de montanhas imensamente altas, chamada de Montanhas da Loucura, e nesta, se deparam com várias inscrições contando a história secreta do mundo.
Em um trecho das inscrições, descobrem que uma Raça Antiga dominou a Terra durante um grande período, e para ajudá-los em seus trabalhos, criaram uma raça de criaturas amorfas, semelhantes a amebas gigantescas, que podiam assumir qualquer forma ou conjunto de formas que fosse necessário aos tarefas a serem desempenhadas.
"Na Antártida, uma equipe internacional de cientistas é surpreendida por um sujeito armado perseguindo um cão, no meio da neve. Ao serem alvejados, um dos pesquisadores reage e acaba matando o desconhecido. Ao levarem o cão para a base, eles não imaginavam o que iria acontecer..."
The Thing (O Enigma de Outro Mundo - título no Brasil), dirigido por John Carpenter, foi lançado em 1982, dentro dos gêneros ficção científica e horror, e com efeitos especiais de Rob Bottin. A música é de Ennio Morricone e do próprio diretor (que não foi creditado a época). O roteiro é de Bill Lancaster, inspirado no filme de 1951 The Thing from Another World. As locações foram feitas na Colúmbia Britânica.
Quando assisti este filme pela primeira vez, era muito novo, e não entendi muita coisa. Somente que tinha um alienígena, disfarçado de gente, comendo os outros caras e se transformando nele. E de fato, o filme é exatamente isto, falando de forma bem simplória.
Porém, depois de assisti-lo de novo, já um pouco mais velho, posso garantir que o filme é isso e muito mais!
Já haviam se passado 10 dias desde que tudo isso havia começado, e apesar de tudo continuar no seu devido lugar, ela não havia encontrado nenhuma outra pessoa pela cidade. Nem mesmos os ratos haviam ficado. O mato já estava avançando pelo asfalto, causando uma forte impressão de abandono.
No primeiro dia, tudo pareceu confuso. A acordar, desceu para a cozinha, para preparar o café. Passou pelos quartos, mas o mesmos estavam vazios. Ainda era muito cedo, sendo improvável que todos já tivessem saído para a escola e trabalho. Ela percebeu que não havia ninguém em sua casa, e mesmo após passar vários minutos chamando, não obteve resposta nem de seu filho ou sua filha, nem mesmo de seu marido.
Após terem visto a resenha do filme "From Beyond" (Do Além), adaptado do conto homônimo de HP Lovecraft, imagino que muitos de vocês esteja se perguntando: afinal, como este Ressonador poderia ser usado em minhas campanhas de RPG?
Afinal, vocês devem ter percebido que aqui no AKLO RPGs, falamos muito sobre RPG, jogos narrativos e temas relacionados de alguma forma ao Terror e ao Fantástico, sempre pensando de que forma podemos usar isto numa mesa de jogo; por isso, muitas das minhas postagens são voltadas para os Narradores/Mestres/Guardiões, mas isso não quer dizer que aqueles que gostam serem jogadores, não possam aproveitar as idéias que aqui compartilho.
E pensando nisso, hoje eu vou falar um pouco sobre as formas e os meios que os PJs podem ampliar seus sentidos da realidade fantástica e horrível que os cerca.
E nada melhor do que o Ressonador, do conto "Do Além".
Vocês devem ter percebido ao longo desse ano que eu sou um grande admirador do obra de HP Lovecraft, e quase toda obra cinematográfica que foi adaptada, baseada, parafraseada, inspirada ou mesmo copiada da obra do Lovecraft, eu já assisti (ou quase!).
Hoje, nós vamos dar uma espiada no filme From Beyond (Do Além)
Esta obra-prima do Horror, é dirigida por Stuart Gordon (lembram dele?!), produzido em 1986, escrito por Dennis Paoli, Gordon e Brian Yuzna, estrelado por Jeffrey Combs, Barbara Crampton, Ken Foree e Ted Sorel; o filme foi lançado em 24 de Outubro de 1986. É, a década de 80 foi o paraíso dos filmes trash...
O que é o Horror Cósmico? E como utilizá-lo em campanhas de fantasia medieval?
O Horror Cósmico, também identificado como cosmicismo, é a filosofia literária que foi desenvolvida e empregada pelo escritor H.P Lovecraft em sua ficção sobrenatural. Lovecraft foi o escritor de estórias de terror filosoficamente intensas que envolvem fenômenos relacionados ao ocultismo, tais como "possessão astral" e miscigenação alienígena; os temas de sua ficção contribuíram com o passar do tempo para o desenvolvimento desta filosofia literária.
Horrível, para além de qualquer concepção, foi a mudança por que passou meu melhor amigo, Crawford Tillinghast. Eu não o vira desde aquele dia, dois meses e meio antes, quando ele me falou da meta em direção à qual suas pesquisas físicas e metafísicas se encaminhavam e quando respondeu à minha demonstração de espanto e medo expulsando-me de seu laboratório e de sua casa num estouro de raiva fanática. Eu sabia que ele agora passava a maior parte do tempo fechado em seu laboratório no sótão com aquela maldita máquina elétrica, comendo pouco e afastado até dos próprios criados, mas não pensara que um período tão breve de dez semanas pusesse alterar e desfigurar de tal maneira uma criatura humana. Não há prazer em ver um homem garboso tornar-se magro de repente, e é pior ainda quando a pele flácida começa a amarelar ou a acinzentar, os olhos fundos, esgazeados, brilhando de modo sobrenatural, a testa enrugada e coberta de veias, e as mãos trêmulas e contorcidas. E se, adicionado a isso, houver um desalinho repulsivo, uma desordem louca do vestir, moitas de cabelos escuros esbranquiçados na raiz, e uma sombra de barba não aparada sobre um queixo que sempre fora cuidadosamente barbeado, o efeito cumulativo será chocante. Mas esse era o aspecto de Crawford Tillinghast na noite em que sua mensagem pouco coerente me trouxe até sua porta depois de semanas de exílio. Tal era o espectro que tremia enquanto me fazia entrar, uma vela na mão, a olhar furtivamente por sobre o ombro, como se receoso de coisas invisíveis na casa antiga e solitária, situada ao fundo da Benevolent Street.
Hoje, vou falar sobre um filme excelente, mas que teve pouquíssima publicidade internacional, e quase nenhuma aqui no Brasil.
O filme de hoje é o Dagon, La Secta del Mar.
Dagon, La Secta del Mar, é um filme espanhol, lançado em 2001, dirigido por Stuart Gordon, numa adaptação livre, porém, muito fiel ao espírito do conto de HP Lovecraft "Shadow Over Innsmouth" (A sombra sobre Innsmouth)(link), porém, contextualizado em nossa época.
E como toda sexta-feira, venho aqui recomendar um excelente filme para vocês assistirem no final de semana.
E o filme desta semana é o incrível, porém pouco conhecido, A Beira da Loucura.
Atenção: Eu não me importo com spoilers, porém, se você não curte saber da história antes de assistir, sugiro que não continue a leitura desta postagem; pois mesmo não revelando a trama principal e o final, alguns informações reveladas podem estragar um pouco do barato de assistir o filme.
Vamos ao filme indicado para este final de semana?
Marebito - Seres Estranhos, (Marebito - No original), é um filme de terror/horror japonês, nos primórdios do estilo found footage, misturando filmagens estáticas e filmagens em movimento, todas com uma aparência relativamente amadoras, e dirigido por Takachi Shimizu, o mesmo diretor de o Grito e o Grito 2.
A história parece simples a princípio: o vídeo-repórter Masuoka, passa os dias filmando tudo aquilo que vê e que o cerca, em busca da única coisa que se julga incapaz de sentir, medo.
Num dia, no metro de Tóquio, Masuoka filma aquilo que pareceu ser um suicídio sem sentido, onde um homem, que de tão aterrorizado com algo que viu, estava alheio a polícia e as pessoas a sua volta; decidido a não mais "ver" aquilo que o havia impressionado tanto, enfia um lápis em seu olho direito, tão fundo que acaba causando sua própria morte.
Seria raro no geral, ou somente no mercado brasileiro? Raro hoje ou na época em que foi comprado?
Vou assumir que sejam todas estas, e daí, neste caso, acho que o RPG mais raro que possuo hoje seria sem dúvidas o meu Aventuras Fantásticas.
Ok, não é nada que se diga "Oh meu Deus, que raridade", porém, além de não ser mais publicado, o livrinho é bem simpático, com algumas ilustrações bem old school, e até hoje, só vi uma outra pessoa com este livrinho.
Mas com o advento da internet, hoje é possível achá-o, ainda que não seja muito fácil.
Sessão de D&D da Grow, os personagens haviam caído dentro de um fosso escuro.
Todos meio tontos por causa da queda, ainda se localizando, quando uma voz sibilante, fria e aguda, no meio da escuridão, diz:
- Quem são vocês e o que fazem no meu lar? Por acaso me trouxeram algum presente?
- Eu ataco! - O jogador que interpretava um guerreiro do 3º nível gritou...
O mestre então falou: - Mas você ainda não sabe de quem é esta voz. Pode ser um aliado, ou uma criatura...
- Não importa, eu ataco!
O mestre disse então, que devido a escuridão, a recente queda, e ao fato do personagem não ter certeza que tipo de criatura era aquela que falava, disse ao jogador que o mesmo precisaria tirar um 20 no d20.
O jogador rola o dado.
20.
20!
O mestre, sem acreditar, disse ao jogador para rolar o dano, onde o jogador respondeu:
- A espada do meu personagem é vorpal. Com um 20, corta a cabeça da criatura fora.
Oh merda...
E assim o guerreiro de 3º nível cortou a cabeça de uma medusa bondosa, que estava disposta a ajudar o grupo em troca de alguns favores...
Vou me ater ao solicitado, e contar a respeito da aventura de jogo mais tenebrosa que jogamos, por assim dizer.
Foi uma das últimas sessões de jogo do meu grupo, onde estávamos jogando storyteller, Caçadores Caçados, pra ser mais preciso, porém, numa ambientação mais caseira, chamada "Decadência".
Uma história sobre mortos-vivos, onde os 4 personagens foram arremessados no meio de um apocalipse zumbi, com as pessoas sendo atacadas e devoradas por criaturas incontroláveis, bem na frente deles. Os personagens, depois de algumas fugas desesperadas e frenéticas, dispunham de uma única arma (pega de um policial morto), com apenas um pente de munição, e hordas e mais hordas de redivivos os perseguiam, famintos e vorazes.
Nova/melhorada edição de algum jogo que eu gostaria de ver?
Bom, eu vou ser honesto agora, e dizer que eu sempre quis ver uma edição "aprimorada" do Ad&d 2ªEd. Algo como um Ad&d 3ª Edição ou uma "The Best of Ad&d 2ªEd"
Claro que houve uma 3ª edição, publicada pela Wizards. E foi aí, onde o barco perdeu a direção e foi parar no Império Nipônico, com seus heróis overpower, com seus "Meteoros de Cavalo com Asas", suas feats, skills e progressão planejada de personagem, e mais um monte de regras, que tornavam o jogo moroso e meio... chato.
Entre todas as que eu já vi, fica difícil escolher a mais bacana, mas vou ficar com a do retro clone Delving Deeper, um jogo dentro do estilo OSR (derivados do OD&D), que tem lá seus méritos e várias falhas.
Mas eu não vou fazer um resenha do livro em si, eu vou falar da ficha de personagem criada pelos autores.
Reparem nos detalhes dos campos para os valores de armadura. Perceberam? E a moldura da ficha, com seus motivos medievais fantásticos? Bem legal, né? E eu sempre prezei pela simplicidade e pela elegância no acesso a informações simples, e esta ficha de personagem acerta em cheio nestes quesitos.
E por ser um retro clone, é compatível com quase todos os jogos OSR.
Vou pensar então naquele que eu mais curti, porém, nunca consegui convencer ninguém do grupo a jogar.
Nesse caso, seria Anjos a Cidade de Prata, da Daemon, escrito pelo Marcelo del Debbio,
Excelente ambientação, excelente releitura do Mundo de Trevas/Arkanun, agora com personagens Anjos, daqueles mencionados nos textos bíblicos, judaicos, muçulmanos e talz...
Pensa só, você ser um Anjo do Senhor, em missão na Terra, imortal, poderoso, sem nenhumas das fraquezas inerentes aos mortais, ou mesmo os magos, demônios, outras criaturas sobrenaturais, seguindo as ordens do supremo, ou dos anjos mais altos na hierarquia, cumprindo missões, buscas, resgates, caçadas e outras situações improváveis.
Agora, imagina só fazer tudo isso, sem poder MATAR ninguém! É, isso mesmo. Os anjos tem de seguir os 10 mandamentos, e não podem matar, roubar, mentir, se apaixonar, não agir aos domingos e dias santos.
É meus amigos, a vida deles podia ser bem complicada...
Taí, este seria o meu jogo favorito, que ninguém (além de mim!) quer jogar.
Quando nos referimos a complicação, nos referimos a regras, tema ou cenário?
Vou levar em consideração todos estes aspectos, e acrescentar o contexto da época em que o jogo foi lançado.
No caso, seria o Shadowrun 2ª Edição, lançado pela Fasa, em 1992 nos EUA e publicado aqui no Brasil pela Ediouro, em 1995.
Foi um jogo excelente, apresentando um cenário totalmente inovador para a época, abrindo o mercado para o gênero Cyberpunk; e suas pirações tecnológicas futuristas, como chips de armazenamento, realidade virtual expandida (a Matriz!), implantes biológicos, aumento de atributos físicos e mentais via hardware, armas inteligentes e automáticas, entre outras coisitas más...
A criação de personagens era "amarrada" a uma série de tabelas, que por vezes se mostravam... Complexas de se consultar ou mesmo entender, mais ou menos isto. Isso sem contar o cenário em si, tão distante da nossa realidade, mas ao mesmo tempo, tão palpável quanto qualquer filme de ficção da década de 80 e começo dos anos 90.
E existiam Elfos! E anões, trolls, dragões (!), orcs, gnomos e outras criaturas fantásticas das lendas e aventuras medievais
Afinal, escolher entre tantas opções legais de jogos e livros, fica até meio injusto...
Bom, no meu caso, dentre os que já joguei e tenho, acho que o visual mais legal é do Lobisomem o Apocalipse 2ª Edição (ou no caso, a primeira que Devir traduziu!)
A história em quadrinhos que começa logo nas primeiras páginas, e termina lá nas ultimas, depois que você leu todo o livro, é simplesmente sensacional!
Através dos quadrinhos, vamos acompanhando a Primeira Mudança de Ethan, e como ele conhece Albrecht e Mary, futuros companheiros de matilha do jovem garou, em sua primeira Jornada (também chamada Busca), para encontrar os Espíritos de um antigo Caern, onde é revelada a missão de Ethan.
Muito massa!!!
Isso sem falar em todas as ilustrações que permeiam o livro, na profunda e complexa história dos Garou, em sua missão de proteger Gaia da Wyrm e dos agentes da corrupção.
Lobisomem o Apocalipse, o jogo mais furioso que já joguei!
Foi uma edição importada do livro Mago a Ascenção, Ed Revisada, de uma rapaz aí perdido pela internet.
Entrei em contato com o cara pelo facebook, através de um grupo de compra e venda de livros de RPG, o cara me passou um anúncio pelo Mercado Livre, eu fiz o pagamento via mercado pago mesmo, daí, depois uns 3 dias, eis que o livro chegou!
Eu fiquei meio assim, porém, dei sorte de o cara ser honesto e enviar o livro conforme eu havia combinado em conversa com ele.
Houveram outros livros que eu comprei, porém, este foi o livro mais bacana de 2ª mão que eu comprei!
Até que esta idéia de a cada dia postar sobre um assunto diferente está rendendo!
Bom, o enunciado desta é meio "estranho" em português.
Acho que se refere a algum filme, ou livro, ou seriado, transportado e adaptado em algum sistema próprio.
Será? Ou será que eu me enganei?!
Bom, se for isto mesmo, com certeza é o Call of Cthulhu, que engloba os Mythos criados por HP Lovecraft. Dada a sua bizarrice e estranheza, com certeza ocupa o 1º lugar na minha preferência, em se tratando de histórias e universos adaptados para jogos de RPG.
Imaginem vocês uma cidade, evitada por todos os que não são de lá, um local distante, que exala um constante odor de peixe. Onde as pessoas não piscam, e nunca fecham os olhos.
Onde os habitantes não se misturam nem tentam se relacionar com habitantes de outras cidades, um povo soturno, de pouca palavras. Uma cidade onde não existem idosos em lugar nenhum, nem animais de estimação pelas ruas.
Vejam só: eu não sou muito fã de aventuras prontas, raramente as utilizo, porém, já utilizei algumas vezes, principalmente quando eu comecei a mestrar.
Uma aventura que eu usei algumas vezes, e sempre tive bons resultados, é aquela que acompanhava o D&D da Grow, intitulada "A Masmorra de Zanzer Tem".
Era uma aventura com uma história até bem simples, porém, tinha um grau de dificuldade bem alto, e era bem comum os jogadores acabaram inconscientes e presos de volta nas celas.
Inclusive esta aventura "básica" era a que vinha no fichário de aprendizado que acompanhava a caixona da Grow; vinha com este mapa aí da foto, umas miniaturas de papel, um set de dados coloridos, e mais uns papéis que eu não tenho mais.
Tudo bem didático, de fácil entendimento, e com vários exemplos ilustrados das cenas que poderiam se desenrolar.
Esta é a minha referência quando falo a respeito de aventuras prontas publicadas.
Continuando o #RPGaDay, hoje vou falar do jogo mais engraçado que já joguei, e que por incrível que pareça, foi o Ad&d 2ª! Melhor dizendo, da situação de jogo mais engraçada que eu mestrei...
Na verdade, foi uma sessão de jogo, com o meu grupo atual, todos com personagens de 1º Nível, em Forgotten Realms, onde o grupo ainda não havia se conhecido, e estavam todos na mesma cidade, quando Kletus, o guerreiro do grupo (interpretado pelo sr Hedemus) foi contratado por um mercador para cobrar uma divida de um pirata, que devia uma espada de aço ao mercador. O apelido do pirata era Feijão, o Empalador dos Mares, um meio-orc, de 1,85 cm de altura, conhecido por "empalar" seus advesários.
O meio-orc Feijão, o Impalador!
O guerreiro foi atrás do dito cujo, e o localizou no bazar da cidade de Swordcoast, e corajosamente foi tirar satisfações com o pirata.
Lamentations of The Flame Princess, edição impressa colorida.
Simplesmente pelo fato de ser um dos livros com a arte mais incrível que eu vi até hoje, com algumas variantes interessantes nas regras, dentro do estilo OSR, e por até agora, eu não ter achado aqui no Brasil vendendo, nem em importadoras.
Apesar de eu ter comprado o PDF, ter admirado as belas ilustrações na tela do meu PC, não é a mesma coisa de ter um livro fisico nas mãos...
Uma pena. Quem sabe quando eu comprar (aham, é um dos meu objetivos pra 2014!) um tablet de 9 ou 10 polegadas não fique mais legal?!
Bom, nesta eu fico dividido entre Vampiro a Máscara e o D&D da Grow. Sério!
Pela facilidade e familiaridade do tema, Vampiro sempre teve ampla preferência pelo grupos que eu joguei, por ser fácil de imaginar um personagem vampiro, tanto pela ampla quantidade filmes e livros que existem, tanto quanto pela simplicidade do sistema, que utiliza apenas d10 e possuía uma ficha bacana para apresentar aos que nunca jogaram.
D&D da Grow (ou o famoso Black Box), por ter praticamente todo o necessário para se jogar num único livro fácil de entender, ilustrações bonitas, poucas complicações nas regras, e estar totalmente em português.
Humano, Elfo, Anão e Halfling.
Homem de Armas, Mago, Sacerdote e Ladino.
Feitiços de Mago e Clérigo, regras de combate. ficha de personagem e estatísticas de monstros, num livro com pouco mais de 60 páginas. Não consigo pensar em outro que seja mais adequado ao cenário...
E pasmem! ... eu ia de sexta para tentar ensinar a mulecada das escolas a jogar!
(Bom, eu tinha ai meus 15 pra 16 anos de idade, era meio impaciente, e meio mal criado. Será que eu consegui alguma vez?...)
Bom, eu nunca fui muito de comprar livros em eventos de RPG, porém, eu não vou mentir e falar que nunca comprei nenhum. Acho que de longe, a compra mais interessante e carismática que eu fiz num evento de RPG foi no EIRPG de 2001, lá no Mart Center, eu achei no stand da Daemon, um Grimório 1ªEdição novinho!
Foi sem sombra de dúvidas um achado, visto que eu era muito fã dos jogos da Daemon, escritos pelo Marcelo e pelo Norson, que por sinal, estavam lá no momento, e autografaram meu Grimório, e o meu Arkanun 2ºEd, que eu tinha levado pra mestrar no dia.
Esse aí é meu, tirei esta foto só pra esta postagem. Impressionante eu não ter achado uma imagem na web...
Sem sombra de dúvida, foi a melhor compra que eu fiz num evento, uso as idéias do livro até hoje nas aventuras de Ad&d, Storyteller, Call of Cthulhu e Trevas que jogo com o meu grupo.
Inclusive, essa postagem me deu vontade de mestrar uma aventura para o meu atual grupo, que ainda não conhece esse jogo das "Trevas"...
EIRPG de 2000, jogando numa mesa de Vampiro a Máscara, com um malkaviano de 13ª geração, que não lembrava o próprio nome, sofria de múltipla personalidade e cada dia da semana acordava um sujeito diferente!
Na cena final da estória, no covil do ancião Tremere, num dia em que o personagem achava que era um motoqueiro durão e samurai, entrou em onda com o dito Ancião, e tentou cortar a cabeça do ancião com uma katana, e na hora do ataque, eu tirei dois resultados 1 nos dados, e nenhum 0.
O Ancião, elegantemente, usou a disciplina Potência, retirou a espada das mãos do meu personagem enquanto ele tropeçava, e cortou a cabeça dele fora, dando apenas um passo pro lado.
Imaginem vocês, um jogo onde todas as criaturas são mais fortes que os personagens. Mais resistentes que os personagens. Mais feias que os personagens.
Call of Cthulhu
Tão bizarras, que algumas simplesmente não pode ser descritas em sua totalidade, podem apenas ser insinuadas em sua grandiosidade e malignidade, em sua "estranheza e bizarrice"; onde a mera visão de alguma delas deixaria seu personagem louco e alucinado, de tão "alienígenas" que elas são!
Romances de Clã de Vampiro a Máscara, em particular o do Clã Seguidores de Set!
Se existe um cenário que eu admiro, por sua complexidade e variedade, é o Mundo das trevas clássico!
Agora, se fosse o inverso, e fosse "Romance ou ficção que inspirou um jogo", sem sombra de dúvidas seria o conto "Nas Montanhas da Loucura", de HP Lovecraft!
Simplesmente o mais fodástico, aterrorizante e inspirado conto que eu já li! Realmente, poucas estórias me inspiraram e cativaram quanto esta.
Aliás, recomendo TODOS os contos e livros do Lovecraft, em particular os contos "Horror at Red Hook", "Shadow over Innsmouth", "The Call of Cthulhu", "Dagon", "At the Mountains of Madness" (olha ele aí de novo!), e "From Beyond".
Garanto que vocês não irão se arrepender.
Este, em particular, narra a estória de Hesha Ruhadze, um Seguidor de Set ancião, em sua busca por um artefato chamado de "O Olho de Hazimel", e das muitas formas como os Imortais podem ser diferente entre si, e perigosos para os mortais que nada percebem...
Meu personagem favorito foi o Kletus, um clérigo de Vecna, para Ad&D 2ªEd.
Apesar de Vecna não ser reconhecidamente um Deus até o D&D 3.X, ele certamente me impressionou tanto, principalmente no cenário de Ravenloft, que eu decidi fazer um clérigo que fosse seu devoto. Então eu fiz um clérigo Leal e Maligno, cujo objetivo era ser o sumo-sacerdote de sua ordem, chamada de "Os Dedos de Vecna", em alusão a sua mão decepada, bem similar ao desejo de Vecna por poder e controle, cujo objetivo era se tornar um Deus.
Tamanha era a obsessão do meu personagem com sua busca por mais e mais poder, mais e mais influência, que em vários momentos, meu personagem cogitava a idéia de sacrificar os próprios companheiros de equipe, para se tornar mais poderoso e obter mais poderes e habilidades. Inclusive com o tempo, o mestre liberou meu personagem aprender magias necromânticas e começar a se tornar um lich.
Intelectual? Em que sentido?? Realmente, essa é bem difícil, se nos referirmos a definição da palavra em si...
Um intelectual é uma pessoa que usa o seu "intelecto" para estudar, refletir ou especular acerca de idéias, de modo que este uso do seu intelecto possua uma relevância social e coletiva.
Bom, acho que posso dizer que o mais intelectual os jogos que possuo, dada a equação
Regras + Ambientação / Interpretação = Diversão
Seria o Call of Cthulhu, da Chaosium.
Este jogo, apesar de não ser realmente complexo em suas regras, possui uma ambientação um tanto quanto difícil de ser captada por mestres e jogadores que não estejam familiarizados com as obras de HP Lovecraft, e se aliarmos isto a jogadores pouco acostumados com interpretação do fator medo, temos aí um jogo que pode se tornar bem intelectual (e complexo!)
Considero uma obra-prima dos jogos de RPG, e sempre que eu posso, jogo com o meu grupo.
Uma pena que os personagens tendem a morrer ou desaparecer com frequência...
Bom, se é favorito, deveria ser o mais jogado, não é mesmo?!
Talvez, se considerarmos o mais legal que eu já li, porém, nunca consegui jogar, seria o Changeling: o Sonhar, publicado pela White Wolf, e traduzido pela Devir, no começos dos anos 2000.
Comprei este livro já faz algum tempo, comecei a ler, mas ainda não consegui terminar, mas posso afirmar, sem sombra de dúvidas, que é um dos livros mais bonitos que li até hoje!
As ilustrações são simplesmente incríveis! Todas elas remetem diretamente ao Sonhar, e pra quem já leu Sandman, são assustadoramente familiares!
E belas!
Isso na parte gráfica, mas a ambientação também merece aplausos! Os Changelings são fadas, misteriosas e complexas, nobres e profundas, porém, abandonadas e perdidas, vivendo num mundo que não acredita mais na existências delas, tentando sobreviver desesperadamente numa realidade estagnada e banal, onde todos os dias, a beleza e o sonho morrem um poucos mais...
Vou partir do pressuposto que antigo seja pela data de publicação, uma vez que existem vários jogos Old School por aí.
Bom, neste caso seriam os meus livros básicos do Ad&d 2ªEdição, em inglês, publicados em 1989.
Desde mesmo ano, tenho também o livrinho RPG / Aventuras Fantásticas - Uma introdução aos role-playing games, escrito por Ian Livingston e Steve Jackson, também publicado em 1989, nos EUA.
Esse ultimo tem uma historia bem interessante: ganhei de uma amiga (obrigado Julia!), há uns 14 anos atrás, vindo de uma feira de livros da escola dela, era de um professor que havia parado de jogar, mas queria que o livrinho tivesse um destino nobre.
E eis que veio parar em minhas mãos zelosas, tenho até hoje, e espero passar para o meu filho quando for minha hora de me juntar ao saudoso Gary Gigax, nas masmorras eternas de Forgotten Realms e Ravenloft, com suas brumas eternas...
Uma curiosidade sobre este Aventuras Fantásticas, e que os personagens tinhas apenas 3 atributos: Habilidade, Energia e Sorte. Habilidade servia pra quase tudo, desde escalar um muro, atacar um monstro, abrir uma fechadura; Energia era a "vida" do personagem e Sorte, bom... Era a sorte mesmo, que podia ser usada pra melhorar o resultado de algum teste ruim nos dados.
Como não sei qual deles foi publicado primeiro, mantenho os dois aqui!
Bom, o jogo mais recente que eu comprei, não é exatamente novo, mas é relativamente jovem.
Foi o Old Dragon, da RedBox Editora. Um retrogolem, nas palavras da própria editora, das regras estilo Old School de jogos como o D&D, mesclando mecânicas da 1ª Edição, com regras do Ad&d 2ªEd, e uma pitada do d&D 3.X, acrescido (acredito eu!) de algumas house rules dos autores, fazem dese uma ótima opção pra quem está começando a jogar, devido a simplicidade geral das regras, e uma excelenta alternativa pros jogadores mais experientes, que queiram voltar as origens, e simular a jogatina de década de 70 e 80.
Recomendo a todos, por vários motivos, sendo os principais o "formatinho" do livros, a releitura da THAC para algo bem mais simples, por ser um livro completo, trazendo regras completas pra criar personagens jogadores, orientações para o Mestre de jogo, e vários monstros prontos pra jogar.
Vale a pena conhecer o trabalho bacanas dos nossos amigos da RedBox!
Bom, isso com o meu dinheiro, ou com o dinheiro dos outros?!
Hehehe, brincadeiras a parte, o meu primeiro jogo de RPG, comprado com o meu suado salário de office boy, foi o Trevas, da Daemon Editora, escrito pelo Marcelo del Debbio e pelo Norson Botrel.
Um dos primeiros e melhores RPG publicados no Brasil, na época de seu lançamento, gerou um tremendo "frisson" devido a sua temática: um mundo sombrio, governado por ordens e sociedades secretas, guiados pelos anjos e demônios, onde todos eram culpados, onde a magia fluía através dos planos de existência, corrompendo o mundo a cada vez que era utilizada. Onde cada mestres Invisível tinha uma agenda, e uma guerra secreta e silenciosa era travada diariamente, nas sombras e becos das grandes cidades, uma guerra pelo maior prêmio da criação: Sua alma!
Ok, continuando com a brincadeira, o primeiro RPG que eu mestrei, que NÃO ERA UM RPG, foi o HeroQuest, da Estrela. Tinha até um escudo do Mestre!
Agora, de verdade, o primeiro RPG que eu mestrei, foi o Dungeons & Dragons, da caixa preta, lançado pela GROW em 1995; mas que eu só fui mestrar em 1997, ano em que eu consegui uma "doação" de um amigo que havia parado de jogar (obrigado Flávio!), e que estava se desfazendo de alguns livros e jogos e me deu este "tesouro" rpgistico.
Bom, o primeiro RPG que eu joguei não era um RPG de fato. Na verdade, foi o boardgame de fantasia medieval Heroquest, produzido pela Milton Bradley, foi traduzido e produzido aqui no Brasil pela Estrela, no ano de 1994, e que possuía vários elementos de RPG
Um excelente jogo, passei muitas das minhas tardes de domingo lá nos idos de 1994 e 1995 jogando este jogo. Sem dúvida excelente!
Estava eu lendo uns blogs pela web, e eis que vi lá no Autocratik, a proposta de em cada dia do mês de Agosto, abordarmos um assunto diferente, porém, relacionado a jogos de RPG.
E como Agosto é o mês da Gen Con, vamos entrar nessa brincadeira e participarmos também!
Então, começando amanhã, fiquem conosco e acompanhem as postagens neste mês, pois os temas são maneiros demais!!!
Quando um grupo de adolescentes entediados experimentam uma nova droga alucinógena, eles são jogados em um mundo de pesadelos , onde as alucinações são mortais.
Situado numa fatídica noite, seis amigos se reúnem para sua "noite de jogos" mensal... e acidentalmente liberam uma força demoníaca que pode rasgá-los - e suas amizades - literalmente em pedaços...
'Não se Mova' (Don't Move, no original inglês) é a 8ª fatia da antologia de curts de horror 'Bloody Cuts', produzida por um time de cineasta de baixo-orçamento da UK (Reino Unido). Dirigido por Anthony Melton, escrito por David Scullion, produzido por Ben Franklin e com cinematografia de Jonny Franklin, estrelando Rachel Bright e Jake Hendriks juntos à Kate Braithwaite, Beth Cooper, Ian Whyte, Calvin Dean e Martin Skipper.
E aí, meus amigos desbravadores de aventuras e dados, tudo nos conformes???
Neste mês de Fevereiro, estamos falando sobre D&D, e seus vários cenários, tanto no RPG de mesa, quanto nos eletrônicos. E um dos cenários que mais mexeu comigo lá nos anos 90 foi Ravenloft - Domínios do Medo.
E adivinhem só do que vou falar hoje? Isso mesmo, Ravenloft! Vocês conhecem o maior vilão de D&D, o infame Conde Strahd Von Zarovich?
Em Outubro de 1994, três estudantes de cinema desapareceram nos bosques próximos a Burkittsville, em Maryland, enquanto filmavam um documentário...
Um ano depois suas filmagens foram encontradas.
The Blair Witch Project (A Bruxa de Blair, no Brasil e O Projeto Blair Witch em Portugal) escrito e dirigido por Daniel Myrick e Eduardo Sánchez, é um filme estadunidense de 1999 em forma de pseudodocumentário, que iniciou a era dos filmes Found Footage (filmagens achadas, numa tradução livre).
Eu assisti este filme pela primeira vez em 1999, nos idos dos meus 15 anos, num final de semana em que estava sozinho em casa, minha família tinha ido viajar e eu havia ficado. De madrugada, chovendo, eu na sala e este filme na telinha...
Hoje, vamos começar nossa série sobre seriados nerds/geek/cult/sci-fi/épico/etc, onde toda semana (ou mês), vamos falar sobre um seriado bacana, seja ele animação, super sentai ou mesmo fan-film, sempre relacionado ao tema principal do AKLO RPGs.
E como não poderia deixar de ser, vamos começar falando de um seriado que marcou toda uma geração.
Hoje, nós vamos conhecer outro RPG das antigas, mas ainda muito jogado, o Lobisomem o Apocalipse!!!
Aqui, seu personagem é um Garou, um Lobisomem, um ser nobre e atormentado, divido entre a parte humana e a parte lobo, que pode andar entre os dois Mundos, mas não pertence a nenhum deles!!!
Vamos então conhecer um pouco mais sobre este jogo furioso!!!
Recentemente, um amigo (o sr. LF Uchoa!), me pediu para explicar como funcionava o RPG Vampiro a Máscara, de onde tinha vindo, como era e o que fazia dele tão famoso mesmo entre os que não jogavam RPG, ou não curtiam as lendas sobre sanguessugas.
Então, vamos falar sobre este jogo de RPG, muito legal, que marcou toda uma época e toda uma geração de jogadores de RPG e fãs de vampiros, de góticos e amantes de histórias sombrias e noturnas, de meninas que sonhavam em serem mordidas por um cara boa pinta e sedutor, de garotos que queriam ser estes galãs, de vizinhos e pais que ficavam horrorizados quando ouviam os filhos falando que queriam ser vampiros!
Foram tempos muito loucos!!!
WTF??!!
Vocês também não sabiam que existia um RPG em que você pode interpretar um personagem vampiro, que tem medinho do sol, de tochas, estacas, que gosta de chupar sangue de verdade, com poderes sobrenaturais e que fica mais poderoso conforme envelhece?
Me senti velho agora.
Afinal o livro Vampiro a Máscara, foi lançado nos EUA em 1991, pela editora White Wolf, e no Brasil, por volta do final de 1992, pela Devir, sendo revisado alguns anos depois.
É galera, de novo, outro RPG que foi lançado antes de muitos de vocês terem nascido...
Me senti velho de novo...
Neste mundo assustador e sombrio, os vampiros existentes nas lendas e folclore do mundo são reais: monstros inumanos do oriente, criaturas desfiguradas (como do filme Nosferatu), cavaleiros amaldiçoados (similares aos vampiros de Bram Stocker), imortais insanos (como os vampiros de Buffy), e principalmente os vampiros aristocratas e atormentados das obras de Anne Rice (como Entrevista com o Vampiro).
Essas criaturas se dividem em seitas, num esforço para ocultar sua existência da humanidade e manipulá-la a partir das sombras, enquanto enfrentam a sua maldição, os conflitos entre imortalidade e moralidade, a abdicação e transformação gradual do ser humano em monstro inumano, e o confronto pela maestria entre os demais vampiros do mundo. Existem duas seitas principais e inimigas: a Camarilla e o Sabá.
Cada grupo de vampiros adquire a imortalidade de forma diferente, desenvolvendo poderes e características distintas; cada 'sub-espécie' entre os imortais se reúne em "clãs" para assegurar sua sobrevivência e prosperidade. Existem 13 clãs, descritos brevemente em Vampiro: A Máscara e mais detalhadamente em seu próprio livro de clã.
O cenário e as regras de Vampiro: A Máscara são apresentadas no Módulo Básico. Os suplementos incluem regras adicionais, novas habilidades, disciplinas, linhagens, sugestões de aventuras e atualizam a história do Mundo das Trevas.
Módulo Básico
Vampiro: A Máscara 3ª Edição é totalmente compatível com Mago: A Ascensão e Lobisomem: O Apocalipse e abre o caminho inevitável para o fim do Mundo das Trevas.
O livro descreve as filosofias dos clãs e das seitas de vampiros do mundo, seus conflitos e opiniões, origens, objetivos e fraquezas, inserindo-as no contexto atual do cenário.
Apresenta as regras necessárias para interpretar os imortais em seus esforços para sobreviver, descreve a criação de personagens, as características do sistema e detalhes específicos dos vampiros. As Noites Finais se aproximam. Monstros mais antigos que os predadores noturnos se erguem para a batalha final. Eles pretendem obter supremacia... ou destruir o mundo!
Os romances de Anne Rice, a mais incrível escritora de histórias de vampiro; escreveu romances como "O Vampiro Lestat", "Entrevista com Vampiro" (isso mesmo!, este romance deu origem ao filme estrelado por Tom Cruise e Brad Pitt, e a pequena Kirsten Dunst), "Rainha dos Condenados" (exato!, outro filme, desta vez estrelado pelo Stuart Townsend e pela cantora Aaliyah), "Vampiro Armand", "Crônicas Vampíricas", alguns outros, inclusive alguns que não falam de vampiros somente, mas de outras criaturas sobrenaturais, como o "A hora das Bruxas", volume 1 e 2, que fala das Irmãs Mayfair.
Em Bram Stocker, com o seu famoso e inigualável "Drácula"; se vocês ainda não leram este romance, PAREM DE LER ESTA MATÉRIA AGORA, E VÃO LER ESTE LIVRO!!!
Na série de filmes "Highlander", que falam sobre imortais verdadeiros, que não são vampiros e não podem ser mortos, nem por velhice, nem por doenças ou acidentes.
Existem outras referências e fontes de inspiração, na música, na literatura e outros filmes, entre eles, Anjos Rebeldes, A ultima Profecia e outros.
Aliás, o termo "Mascára", se refere a uma "tradição" entre os Imortais, de não revelar aos Mortais sobre sua existência, uma vez que se este segredo for revelado, os mortais podem se rebelar novamente contra seus mestres "Noturnos", e começar uma nova Caça as Bruxas, numa nova "Idade das Trevas"...
Pelos videos, já deu pra ter uma idéia deste jogo ser tão "atraente"...
Regras
Vampiro a Máscara usava um sistema totalmente novo para a época, somente fazendo uso de dados de 10 lados, os famosos d10. A febre por este jogo foi tanta, que no ano de 1992/1993 muitas lojas sofreram com falta de dados nos estoques!
Na ficha, vocês tinha seus atributos básicos, Físicos, Mentais e Sociais, tinha Talentos, Pericias e Conhecimentos
Na prática, era bem simples:
Para realizar teste em geral, você somava um a Atributo à uma Habilidade, por exemplo Carisma 2 + Intimidação 3, cada bolinha representava um dado d10, somando assim 5 dados, contra uma dificuldade 7, o que significa que você tinha que tirar 7 ou mais nos dados, e se houvessem mais sucessos que falhas, você passava no teste.
Na nossa imagem, o jogador teria sido bem sucedido!
Simples assim!
Histórias / Crônicas
O grande charme de Vampiro a Máscara, sem dúvidas, era o seu cenário, sombrio, sensual e selvagem, e seus personagens, vampiros imortais, atormentados pela Besta, a sede de sangue que os impedia de continuarem sempre "humanos".
Mas, o que seria de um belo cenário, com personagens super interessantes, sem boas Histórias/Aventuras pra serem vividas?
As histórias poderiam ser as mais variadas possíveis, indo de caçar/salvar/encontrar outro vampiro/lobisomem/mago/mortal, até a busca por sua própria identidade enquanto vampiro, ser imortal, assassino de ruivas virginais ou crianças.
Assassinos de que?!
É meus amigos, se trata de um jogos de Horror Pessoal, onde os personagens constantemente eram confrontados com sua natureza dual, metade humano, metade animal, onde os limites entre estas duas partes nem sempre é claro, ou mesmo possível de ser percebido: onde vira mexe, algum personagem dos jogadores fazia alguma coisa cruel ou horrível pra alguém querido, e tinha que conviver com esse "remorso" por toda a eternidade...
Triste? Revoltante?? Horrível???
Bom, quem foi mesmo que disse que ser imortal era um mar de rosas?
Conclusão
Vampiro a Máscara, sem sombra de dúvida, foi um marco no mundo RPGístico, com seu personagens profundos, marcantes, essencialmente humanos, com sua tragédias e rancores, num Mundo das Trevas, onde a corrupção, a sensualidade, a dúvida, a traição e a tragédia são as únicas constantes e, definitivamente, as únicas certezas.
Uma pena que foi encerrado pela White Wolf em 2004, sendo então, substituido pelo RPG Vampiro, o Requiem, que abordaremos num próximo post.
Mas, hey, não é muito diferente da nossa realidade, não é mesmo?!
Afinal, é isso mesmo que os Filhos de Caim querem que você pense.
Que eles não passam de lendas, histórias para assustar crianças, poi assim, afinal, quem iria suspeitar que a moça encontrada morta naquele beco, sem sangue algum, foi assassinada por um... Vampiro?
Não me faça rir. Essas coisas não existem...
(diferente de uns certos vampiros aí do cinema e de uns livrecos, que vivem a base de sangue de porco, caçam gatos da montanha, lambem absorvente e ficam felizes vendo um cachorro gigante transmorfo/bad boy enrustido, cutucando as costas da namorada com um osso duro, numa barraca no meio da floresta, e ainda tem a moral de falar pro cachorro: "De certa forma, estou feliz que você está aqui..."?! E ainda por cima tem um desejo secreto mal disfarçado por um poodle gigante, NÃO É UM VAMPIRO!! E brilham no sol...)
E SIM, UMA FADA!!! TIPO A SININHO, ELA TAMBÉM BRILHA, NÃO É?
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