OSR do Horror

Os jogos retro-clones foram precedidos por um número de outros projetos similares que fizeram uso do sistema D20, como o Basic Fantasy, e o Castles & Crusades, cada um apresentando uma versão diferente do sistema de regras D20, que utiliza um dado de 20 lados para determinar resultados importantes de jogo.

O escritor de jogos de role-playing games Matthew Finch esteve envolvido no desenvolvimento do Castles & Crusades, atuando como editor do Player's Handbook (Livro do Jogador), e foi o author inicial do OSRIC 1.0, que foi continuado por Stuart Marshall e liberado para o público em 2006 como um simulacro da primeira edição do jogo Advanced Dungeons & Dragons (1977-1989). O lançamento foi recebido com uma pequena controvérsia online, e serviu impulsionar outro game designer, Daniel Proctor, a escrever e publicar o Labyrinth Lord em 2007, uma simulação mais completa do Dungeons & Dragons B/X (1981-1982). No ano seguinte, Finch anunciou o lançamento do Swords and Wizardry, ostensivamente um simulacro do original do jogo Dungeons & Dragons  original (1974-1977). OSRIC 2.0 foi liberado para o público no começo de 2009, o qual apresentou uma versão mais completa das regras do Advanced Dungeons & Dragons.

Muitas variantes surgiram desde o lançamento original do OSRIC, assim como atualizações de outras edições e outros jogos e outros role-playing games de aventura. Os jogos são promovidos e apoiados on-line por vários fóruns e blogs, as vezes coletivamente referidos como Old School Renaissance (OSR), mas também estão encontrando cada vez mais o seu espaço nas lojas de jogos tradicionais, inclusive aqui no Brasil, onde até pouco tempo atrás, eram relativamente desconhecidos e difíceis de encontrar.



Uma facção de fãs de longa data do Dungeons & Dragons prefere as primeiras edições à atual e continuam a jogá-las. Em adição, novos jogos foram publicados visando a perceptivel inabilidade das edições atuais em preservar o tom do D&D clássico enquanto "consertam" algumas regras falhas das versões mais antigas. Castles & Crusades é um exemplo disso, utilizando a mecânica unificada do D20 da Terceira Edição deixando para trás o que era percebido como complicado (como as Talentos, Perícias, Classes de Prestígio, etc.). Outra alternativas é o HackMaster, que é uma revisão direta das 1ªs e 2ªs edições do AD&D com a adição de alguns elementos de paródia. Algumas variantes estão por aí há décadas, literalmente, como a PrinceCon, que se originou como uma Convenção de D&D em 1976, mas logo em 1979, suas mecânicas começaram a se diferenciar via adaptações locais, tipicamente no formato de "racionalização" para facilitar o jogo em convenções. Recentemente, tem havido uma tendência para utilizar a permissão da Open Game License (OGL) para recriar as regras da primeiras edições, e usar estas recriações para publicar novos materiais para os jogos antigos. Em 2006, Rob Kuntz começou a publicar novos materiais sob o seu cartaz de "Criações Ilimitadas" e também sob a OGL. Semelhante a isso, a Paizo Publishing, estava trabalhando num conjunto de regras baseadas na edição 3.5 do D&D, que buscava suavizar as inconsistências nas regras que haviam crescido muito durante os 6 anos de publicação de suplementos. Seus esforços, o Pathfinder (http://paizo.com/pathfinderRPG), foi lançado na Gen Con 2009.

Esta aventura deu origem a várias outras, que juntas, criaram o Semiplano do Pavor, um cenário de campanha especificamente planejado para Campanhas de Horror em mundos medievais. e as primeiras edições à atual e continuam a jogá-las. Em adição, novos jogos foram publicados visando a perceptível inabilidade das edições atuais em preservar o tom do D&D clássico enquanto "consertam" algumas regras falhas das versões mais antigas. Castles & Crusades é um exemplo disso, utilizando a mecânica unificada do D20 da Terceira Edição deixando para trás o que era percebido como complicado (como as Talentos, Perícias, Classes de Prestígio, etc.). Outra alternativas é o HackMaster, que é uma revisão direta das 1ªs e 2ªs edições do AD&D com a adição de alguns elementos de paródia. Algumas variantes estão por aí há décadas, literalmente, como a PrinceCon, que se originou como uma Convenção de D&D em 1976, mas logo em 1979, suas mecânicas começaram a se diferenciar via adaptações locais, tipicamente no formato de "racionalização" para facilitar o jogo em convenções. Recentemente, tem havido uma tendência para utilizar a permissão da Open Game License (OGL) para recriar as regras da primeiras edições, e usar estas recriações para publicar novos materiais para os jogos antigos. Em 2006, Rob Kuntz começou a publicar novos materiais sob o seu cartaz de "Criações Ilimitadas" e também sob a OGL. Semelhante a isso, a Paizo Publishing, estava trabalhando num conjunto de regras baseadas na edição 3.5 do D&D, que buscava suavizar as inconsistências nas regras que haviam crescido muito durante os 6 anos de publicação de suplementos. Seus esforços, o Pathfinder, foi lançado na Gen Con 2009.

De uma maneira similar, Chris Gonnerman usou a D20 SRD para criar o Basic Fantasy RPG, e a Goblinoid Games fez o mesmo para criar o Labyrinth Lord, ambos espelhando as regras e o "sabor" dos D&D boxed sets de Tom Moldvay/David Cook/Steve Marsh.

Em 1983, a TSR, Inc, publicou a aventura Ravenloft, para o Advanced Dungeons Dragons 1ª Edição (AD&D). Lançada como uma aventura "stand-alone", também conhecido como one-shot, foi escrita por Tracy e Laura Hickman, e inclui a arte de Clyde Caldwell com mapas feitos por David Sutherland III. O plot da aventura Ravenloft focava no vilão Strahd von Zarovich, um vampiro um vampiro que anseia por seu amor perdido, Vários elementos da estória, incluindo a motivação de Strahd e as localizações de armas mágicas, eram determinadas aleatoriamente através de cartões de desenho, feitos exclusivamente para a aventura. Os PJs tentavam derrotar Strahd, e se fossem bem sucedidos, a aventura acabava. Uma das mais clássicas e bacanas aventuras já criadas para o D&D, responsável por introduzir o Horror Gótico dentro do jogo, inclusive com regras especificas para simular os sentimentos e Medo, Horror e Loucura.

Esta aventura deu origem a várias outras, que juntas, criaram o Semiplano do Pavor, um cenário de campanha especificamente planejado para Campanhas de Horror em mundos medievais.

Em 2009, foi publicado o jogo Lamentations of The Flame Princess, escrito por James Edward Raggi IV, é um jogo OSR com uma pegada mais Weird Fantasy, ou seja, mais voltado para o horror e cenas mais grotescas. Um bom jogo, trouxe alguma poucas novidades para o cenário OSR, e muitas ilustrações incríveis!

Já em 2010, foi publicado aqui no brasil, pela Editora RedBox, o nosso Old Dragon, o primeiro RPG brasileiro a utilizar a licença D20. Um bom jogo, bem simples e fácil de assimilar por quem nunca jogou RPG, porém, com algumas mudanças em relação a outros retro-clones. Não é horror, mas pode ser facilmente adaptado para se tornar algo bem sombrio.

E nos idos de 2011, foi publicado o jogo Dark Dungeons, uma outra proposta, já bem mais sinistras que seus primos, também dentro do gênero OSR, mas bem focado em histórias sombrias e de terror, inclusive com regras voltadas para o gênero.

Estes são alguns dos jogos voltados para o gênero Horror. Claro que existem outros, mas estes todos que eu citei acima são bem legais, e o mais importante, fáceis de se conseguir de GRAÇA na internet. (Exceto o Ravenloft, que tem seus direitos reservados pela Wizards of the Coast).